Quando falamos em transplante de medula óssea (TMO), o foco costuma estar na recuperação hematológica e imunológica. No entanto, há um aspecto muitas vezes negligenciado: a saúde ocular. Entre as complicações pós-transplante, o olho seco é uma das mais comuns — e pode impactar significativamente a qualidade de vida do paciente.
Transplante de Medula – O Que Dizem os Números?
Estudos apontam que 60% a 100% dos pacientes submetidos ao TMO desenvolvem algum grau de alteração oftalmológica, sendo a ceratoconjuntivite sicca (olho seco) a mais frequente. Em pacientes com doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH), essa taxa pode ultrapassar 70%.
Esses dados reforçam a necessidade de um acompanhamento oftalmológico contínuo após o transplante — não apenas para preservar a visão, mas também para garantir conforto e bem-estar.
Por Que o Olho Seco é Tão Comum Após o TMO?
O olho seco pode surgir por diversos fatores relacionados ao Transplante de Medula:
- Imunossupressão prolongada, que afeta as glândulas lacrimais
- Inflamações autoimunes, como a DECH, que atacam tecidos oculares
- Uso de medicamentos, como quimioterápicos e corticoides
- Alterações hormonais e metabólicas pós-transplante
Essas condições comprometem a produção e a qualidade da lágrima, levando a sintomas como ardência, visão embaçada, sensação de areia nos olhos e fotofobia.
Sorotears: Uma Alternativa Segura e Personalizada
Diante de quadros moderados a graves de olho seco, especialmente em pacientes imunocomprometidos, o Sorotears surge como uma solução inovadora e segura.

O que é o Sorotears?
É um colírio de soro autólogo, produzido a partir do sangue do próprio paciente. Esse soro contém fatores de crescimento, proteínas e anticorpos naturais, que promovem a regeneração da superfície ocular e reduzem a inflamação.
Por que é seguro?
- Sem conservantes químicos, evitando reações adversas
- Biocompatível, pois é feito com o próprio material biológico do paciente
- Aprovado pela ANVISA desde 2018
- Estudos clínicos mostram melhora significativa dos sintomas em até 3 meses de uso contínuo
Gráfico: Incidência de Olho Seco Pós-TMO
Complicação Ocular Pós-TMO |
Incidência Estimada |
Ceratoconjuntivite sicca |
60% – 100% |
DECH com envolvimento ocular |
até 70% |
Casos que evoluem para ceratite grave |
~25% |
Fonte: Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
Conclusão: Cuidar dos Olhos Também é Cuidar da Vida
O olho seco não é apenas um desconforto — é uma manifestação clínica relevante que pode indicar complicações sistêmicas. Para pacientes que passaram por transplante de medula, dar atenção à saúde ocular é parte essencial da jornada de recuperação.
Se você ou alguém próximo está enfrentando sintomas de olho seco após o TMO, converse com seu oftalmologista sobre o Sorotears. Ele pode ser o alívio que seus olhos precisam — com segurança, eficácia e personalização.


